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A Dispensação da Graça de Deus está se findando por isso entrega a tua vida a Jesus Cristo, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.. ( Jo 14.6)
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Obreiros sem carros: os Coatitas

 


A honra de transportar os objetos sagrados:

De acordo com Gênesis 46.11, Levi teve três filhos: Gérson, Coate e Merari. Os descendentes dos três filhos constituíam três divisões e cada uma delas tinha um cargo especial em relação com o cuidado do Tabernáculo. Seus deveres eram ajudar no transporte do Tabernáculo e formar a guarda quando estavam estacionados:

  1. Os Gersonitas ao Oeste (atrás da Tenda) cuidaram do exterior da tenda, como vigias; transportavam a tenda, as cobertas, os véus, as cortinas do pátio e as cordas (Nm 3.25,26). O transporte era feito em dois carros com quatro bois (Nm 7.7). Representam os diáconos (“aquele que serve”). Cuidavam das necessidades físicas da congregação e dos membros (At 6.1-6).
  2. Os Meraritas ao Norte cuidavam das tábuas, os seus varais, e as suas colunas e as suas bases e todos os seus utensílios (Nm 3.36,37) e transportavam em quatro carros com oito bois (Nm 7.8). Representam os Presbíteros (“bispo ou ancião”) que auxiliam no (1) ensino, (2) na administração e (3) na liderança (At 14.23).
  3. Os Coatitas ao Sul (“obreiros sem carros”) tinham a seu cargo os móveis: A arca, a mesa, o castiçal, os altares, os utensílios e o véu com todo o seu serviço, que transportavam nos ombros e não em carros de bois, embora nunca pudessem ver nenhum dos utensílios sagrados sob pena de serem mortos (Nm 7.9). Representam os Ministros (Ef 4.11) que “levam em seus ombros a parte mais pesada e sagrada do Santuário do Senhor” ( 2 Co 11.28).
  4. Os 6 carros, simbolizam a Igreja “a carruagem do Evangelho” que deve levar a mensagem da Obra Redentora do Calvário, para toda a terra, trazendo convicção do pecado, justiça e juízo pelo poder do Espírito Santo. A Palavra do Evangelho precisa de missionários “carros com rodas” que obedeçam ao “Ide do Senhor Jesus Cristo” (Jo 16.8-10).
  5. Os 12 bois representam os doze apóstolos de Cristo, e do governo apostólico, com um espírito de servo, apoiando o Senhor Jesus Cristo no cumprimento do seu ministério, assim o Evangelho, desde os primeiros apóstolos, tem ido aos quatro cantos do globo. Agora a missão é dos crentes-sacerdotes (Mt 28.18-20).
  6. Características dos 12 bois (apóstolos) em Missões:

  • Bartolomeu – Realizou missões na região da Ásia Menor, atual Turquia. Ministrou a Palavra em Hireápolis e ali após curar a esposa do procônsul e conseguir sua conversão, despertou a fúria do magistrado romano que o teriam condenado à morte por crucificação, mas a tradição relata que obteve a suspensão da pena quando já se encontrava no madeiro (At 1.13).
  • Mateus – A última menção que temos dele encontra-se em Atos 1.13. Acredita-se que Mateus permaneceu na Judéia pelo menos mais 15 anos pregando aos seus compatriotas, dedicando-se ao ministério entre os judeus. Relatos vinculam Mateus a lugares como a Pérsia Pátria, Macedônia e Etiópia.

A história diz que depois foi pregar aos antropófagos os quais teriam arrancado seus olhos e lançado numa prisão por 30 dias, para depois o devorarem, mas aconteceu que ele foi resgatado por André que ali chegara após escapar de uma tremenda tempestade marítima (Mt 9.9).

  • Simão Zelote – As tradições parecem concordar com o fato de que ele se dispõe pregar as regiões distantes como Egito, Cirenaica, Mauritânia, Líbia e ilhas Britânicas. De acordo com Mcbiernie, Simão Zelote atingiu a Britânia após provável campanha no Norte da África e na Gália, onde se associou a doze outros voluntários na missão liderada pelo ex-fariseu José de Arimatéia a Glastonbury, país da Inglaterra (Mt 10.4).
  • Matias – O substituto de Judas. São escassas as informações bíblicas acerca do suplente de Judas. A história da milenar Igreja da Armênia aponta Matias como sendo um dos evangelistas pioneiros naquela região, ao lado de André, Bartolomeu, Judas Tadeu e Simão Zelote.

Algumas lendas mencionam ainda possíveis campanhas missionárias do apóstolo a Damasco, na Síria, à Macedônia, entre 61 e 64 A.D.  Para outras lendas entretanto, seu martírio deu-se em 64 A.D, em Sebastopol, na Ucrânia , ao sul da península da Criméia (At 1.23-26).

  • Tomé – Historicamente falando, sabe-se mais acerca de Tomé do que qualquer outro dos apóstolos. Variadas tradições relatam suas viagens missionárias para a Babilônia, a Pérsia, a Média, a misteriosa Etiópia asiática, a China e, sobretudo a Índia, cujo cristianismo deve suas origens à determinação evangelística do apóstolo. A cristianização da Índia por Tomé é atestada por manuscritos antigos (Jo 20.24).
  • André – Umas das mais fortes tradições acerca do trabalho de André endossado pelo historiador Eusébio, diz respeito ao sul da Rússia, especialmente às regiões outrora desconhecidas como Citia e Partia próximas ao Mar Negro. Ele foi adotado como patrono da Igreja russa. Crê-se que seu martírio se deu na Grécia (Jo 1.40).
  • Felipe – Entre suas jornadas missionárias, depois de Hireápolis na Frigia, fato ou ficção, o nome de Felipe se associa fortemente a evangelização na França (Gália).

Pregou Cristo nas Gálias trazendo seus bárbaros que estavam em trevas à luz do entendimento e ao porto da fé. Mais tarde Felipe foi apedrejado, crucificado e morto em Hierápolis, uma cidade da Frigia, onde foi sepultado de cabeça para baixo, ao lado de suas filhas (Jo 6.5).

  • Judas Tadeu – A região da Armênia foi alvo de incursões missionárias que remontam o primeiro século da Igreja. Judas é consistentemente citado como um dos cinco apóstolos que evangelizou essa região.

A Armênia tornou-se a primeira nação cristã em todo mundo. A Síria e a Pérsia também estão entre as possíveis rotas missionárias do apóstolo (Jo 14.22).

  • Tiago (o Justo) – Notório líder da Igreja em Jerusalém e meio irmão de Jesus. Esse mesmo Tiago aparece mais adiante em Atos 15.13-21 exercendo decisiva participação durante o concilio em Jerusalém. Concluímos que ele não participou das missões transculturais, servindo como missionário de base em Jerusalém (At 15.13).
  • Tiago (Maior) – A tradição relata que esteve realizando missões ao sul da Hispânica (Espanha) uma região muito atraente paras as missões apostólicas. Mas a missão de Tiago a Espanha continuará limitada à especulação, até que se descubram documentos históricos contundentes que comprovem sua missão (Mt 10.2).
  • Simão Pedro – A tradição católica enfatizou o ministério de Pedro em Roma. A impropriedade tanto histórica quanto teológica desse argumento é notória. A tradição propõe diversas possibilidades que ele esteve nas adjacências da Ásia Menor, para cujos crentes Pedro endereça sua primeira carta escrita segundo alguns em Roma por volta de 64 A.D. (1 Pe 1.1). Também exerceu ministério em Corinto e Antioquia da Síria.

A tradição relata que foi condenado a morrer crucificado. Pedro pede para ser crucificado de cabeça para baixo, pois não se sentia digno de morrer como seu Senhor (At 12.5).

  • João – Entendemos que exerceu um ministério muito grande em Éfeso, cidade da Ásia menor, alguns defendem e enfocam suas missões em outras regiões. Também empreendeu campanhas na Partia região que compreende o leste da Turquia, o noroeste do Irã e o sul da Armênia.

A cidade de Roma também é citada como palco de algumas das mais fantásticas lendas ligadas ao trabalho pós-bíblico de João. Teria sido julgado e sentenciado a morrer num caldeirão de óleo fervente. Diz a lenda que mesmo submetido àquela tortura ele saiu miraculosamente ileso daquele caldeirão, assim como não conseguiram o intento de matá-lo o exilaram em Patmos. De acordo com a tradição morreu de velhice e amado por todos (Ap 22.8).

Pastor Antonio Romero Filho

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