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A Dispensação da Graça de Deus está se findando por isso entrega a tua vida a Jesus Cristo, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.. ( Jo 14.6)
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As Coberturas do Santuário: Cristo nosso Refúgio Eterno

 

As coberturas da Tenda (Êx 26.1-14; 36.8-19)

As cortinas e coberturas deveriam obedecer a seguinte ordem:

a)- Cortinas de Linho fino trançado – Essas cortinas deveriam ser colocadas diretamente sobre a estrutura e compunham o verdadeiro teto interior do Santuário, eram em número de dez cortinas. O linho trançado de fio de tecidos azul, roxo (púrpura) e vermelho.

Deveria ter bordados de querubins no linho, obra primorosa.  Cada cortina tinha 12,65 m de comprimento por 1,80 m de largura. Havia dez cortinas ao todo, divididas em dois grupos de cinco. Ligados por cinquenta colchetes (ganchos) de ouro e cinquenta laçadas de tecido azul (Êx 26.2-6).

  1. Linho fino trançado: Essas dez cortinas formavam um todo, dividido em dois grupos de cinco cada, sendo visto como um símbolo da justiça de Cristo e a justificação dos santos, também falam sobre a exaltação e o caráter de Jesus. O número dez revela ordem e responsabilidade, o número dois, demonstra o testemunho e o cinco a graça de Deus. O linho trançado com cores revela o fato de que a vida de Cristo foi envolvida, entrelaçada e permeada pelo Espírito Santo em sua Obra Redentora (Is 61.3-10).
  2. As cores: branco, representa Cristo como o Homem sem pecado revelado no Evangelho segundo Lucas; o vermelho representa os sofrimentos de Cristo, o Filho do Homem, revelado no Evangelho segundo Marcos; o azul representa o Filho de Deus que veio do céu, segundo o Evangelho de João; o roxo representa a realeza de Cristo, revelado no Evangelho segundo Mateus (2 Pe 1.19).
  3. Querubins bordados: Representa as obras e as manifestações gloriosas do Espírito Santo e do Pai na Obra Redentora e ministério de Jesus; também se refere, a Cristo como a plenitude da divindade encarnada (Cl 1.19; 2.9).
  4. Os querubins estendiam suas asas sobre o Santuário, onde o sacerdote deverá andar e exercer seu ministério com profunda reverencia temor e ter comunhão com Deus protegido e abençoado sob a sombra das “asas do Altíssimo” (Sl 91.1,2,4).
  5. Essas dez cortinas de linho fino eram chamadas algumas vezes de “o Tabernáculo”, significando que deveriam ser colocadas bem juntas de tal modo que se tornassem “uma”. Só a justiça de Cristo pode unir-nos a Ele e tornar-nos um em Cristo, que vejam Cristo em nossas vidas (Ap 19.7,8).
  6. Os cinquenta colchetes de ouro e cinquenta laçadas de tecido azul: Ligavam as cortinas, simbolizando o dia de Pentecostes (cinquenta), quando o Espírito Santo veio do céu e uniu as “primícias da fé”, num só Corpo. Também revela o ouro, a divindade. O Senhor Jesus era Deus encarnado (At 2.39).

b)- Cortinas de pêlo de cabras –  Seriam colocadas sobre as cortinas de linho fino. Eram em número de onze cortinas provavelmente de cor negra.

Deveriam ser divididas em duas partes: um conjunto de cinco e outro de seis cortinas, unidas por cinquenta laçadas e cinquenta colchetes de bronze. Cada cortina tinha aproximadamente, 13,50 m de comprimento por 1,80 m de largura (Êx 26.7-13).

  1. O número onze está associado ao pecado e à rebelião e a cabra está relacionada como símbolo do pecado, e era um dos animais usados para sacrifício (Nm 28.22).
  2. As cortinas de pêlos de cabras representam como o Senhor Jesus se tornou nossa oferta pelo pecado e recebeu em nosso lugar o salário do pecado que é a morte (2 Co 5.21).
  3. Essas cortinas também se referem ao Senhor Jesus que “foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos” (Hb 9.28).
  4. As cortinas revelam também a pureza e o caráter impecável do Senhor Jesus Cristo (Jo 8.46).
  5. O número cinco representa a graça de Deus manifesta ao homem representado pelo número seis (Tt 2.11).
  6. Os cinquenta colchetes de bronze e as cinquenta laçadas: É o número do Jubileu, Pentecostes. Os colchetes de bronze estão vinculados com a oferta pelo pecado, as cinqüenta laçadas estão intimamente vinculadas a Jesus unindo o céu e a terra, isto é, a todos na Cruz (Ef 2.14).

c)- Coberturas de peles de carneiro tingidas de vermelho – Eram as próximas na ordem da colocação. O carneiro era usado na oferta pela culpa. Não há nenhuma menção das medidas desta cobertura nas Escrituras (Êx 26.14).

  1. Esse é o glorioso e eterno episódio profético do Filho de Deus que, tornou-se, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36).
  2. Tingidas de vermelho é a cor do sacrifício de sangue e identifica a purificação do pecado (Is 1.18).
  3. Através desta cobertura Cristo providenciou para a Igreja que nós tomamos parte de sua natureza e Espírito e devemos oferecer nossas próprias vidas em sacrifício vivo e santo a Deus (Rom 12.1,2).
  4. Cristo é o nosso Redentor, o carneiro tingido de vermelho, consagrado que se submeteu à vontade do Pai e trouxe-nos a aliança eterna da salvação (Hb 13.20).
  5. Na primeira vinda de Cristo, suas vestes foram salpicadas pelo sangue da expiação. Na segunda vinda, suas vestes virão manchadas de sangue que se referem ao juízo de Jesus sobre os pecadores (Is 63.1-3; Ap 19.11).
  6. Sem menção das medidas, apontando para o imensurável e infinito amor de Deus pelos pecadores e o poder do sangue de Jesus que é poderoso para alcançar todos os quadrantes da terra (Jo 16).

d)- Coberturas de couro – A última cobertura, colocada sobre todas as outras, eram supostamente de animais marinhos (texugo ou golfinhos). Era avistada por aqueles que estavam do lado de fora do Tabernáculo.

Este couro não tinha valor e beleza, mas agiam como proteção contra o calor e as tempestades. Era a maior cobertura e a mais simples e sem menção de suas medidas, a exterior que cobriam todas as outras, ocultando-as à vista do homem natural (Êx 26.14; Is 53.2).

  1. Quando olhavam para a Tenda do lado de fora não viam beleza, somente os sacerdotes tinham acesso ao interior da Tenda e podia deslumbrar-se com a sua verdadeira beleza, isto está relacionado com Jesus “nada havia em sua aparência para que o desejássemos”, o homem natural só conhece Jesus pelo lado de fora, o humano, mas para os regenerados Jesus é mui desejável e o veem como o Deus que “tabernaculou” entre nós (Cl 2.9).
  2. Era a maior cobertura, isto está vinculado à Epístola aos Hebreus que apresenta Cristo “o superior de tudo e de todos” (Hb 1.1). Jesus Cristo é a revelação perfeita de Deus, o sacrifício final e completo pelo pecado, o mediador compassivo e compreensivo, e o único caminho para a vida eterna: (1) Jesus é superior aos anjos (1.4); (2) Jesus é superior aos líderes religiosos (3.1); (3) Jesus é superior a Moisés (3.6); (4) Jesus é superior aos sacerdotes (4.14); (5) Jesus é superior a Melquisedeque (6.20); (6) Jesus é superior a Arão (7.11); (7) Jesus é superior ao antigo pacto (8.6).
  3. A cobertura agia como proteção ao calor e as tempestades, revelando o Senhor Jesus Cristo na profecia de Isaias que o apresenta a todo o povo, como “um refúgio contra a tempestade”… (Is 32.2).
  4. Não há menção das medidas, isto está vinculado à missão da Igreja, de proclamar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, “até os confins da terra” (At 1.8).
  5. Os cinquenta colchetes de ouro e as cinquenta laçadas de tecido azul que ligavam as cortinas, simbolizam o dia de Pentecostes (cinquenta), quando o Espírito Santo veio do céu, da parte do Pai e do Filho e uniu as “primícias da fé”, num só Corpo. Também revela o ouro, a divindade. O Senhor Jesus Cristo era Deus-Homem, o Verbo “tabernaculou” (At 2.39).  

Pastor Antonio Romero Filho

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